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hDe repente a escuridão que tomava conta de todo o ser do Aquariano, cessara e naqule instante o Mago da Água e do Gelo, podia sentir claramente a vida dentro de si. Abrira os olhos e levantava-se do seu jazigo, e a sua frente estava sua vestimenta dourada que parecia exibir um brilho muito maior e explendoroso desta vez.h

hSentira também os cosmos de todos os seus companheiros de batalha que vinham de todas as onze casas restantes. Vestiu uma vez mais sua armadura dourada e em seguida sentira uma cosmo energia falando diretamente com o seu cosmo. Tratava-se do homem que estava no topo dos oitenta e oito Cavaleiros. O Grande Mestre, Shion.h

hDecidido, o Aquariano partiu subindo as escadarias em direção a décima terceira casa. Mais uma vez a noite recobria com seu manto negro e obscuro o Santuário Grego e também a cortina para mais uma Guerra Santa fora aberta.h

hEm frente ao décimo terceiro templo, o Aquariano segue caminhando a passos firmes que ecoam por todo o salão. Diante de si, sentado em seu trono, estava a figura do Grande Mestre. Curvou-se diante de seu superior naquele instante e ao mesmo tempo proferiu.h

hOuvira com atenção as palavras do Patriarca do Santuário. De fato a cortina de mais uma Guerra Santa fora aberta, e desta vez não só o Santuário Grego estava em guerra, mas todos os reinos que lutavam desesperadamente pela sobrevivencia em meio ao descaso dos deuses. Porém uma pergunta ainda assolava a mente do Aquariano e antes de obedecer a vontade do Grande Mestre, precisaria obter a resposta a todo custo. Preocupava-se também com a ausência de Mu de Aries, que não estava presente como a primeira linha defensiva do Santuário em um momento tão crítico.h

hInterrompeu sua fala por um instante e novamente fixou seus olhos azulados em direção ao Grande Mestre.h

hLevantou-se naquele momento e aguardara a resposta do Patriarca de Atena, quando de repente uma cosmo energia que já chegava nos arredores do Santuário se fez presente no recinto. Poseidon dera seu primeiro passo.h

hDeu as costas e começou a caminhar rumo a primeira casa zodiacal. Chegando em seu destino, se pôs a elevar sua cosmo energia de modo que deixasse o ambiente frio o bastante para aquele que se atrevesse a tentar cruzar aquele solo sagrado.h

Observou o movimento dos lábios do cavaleiro. As palavras que ele falava eram como um convite para uma batalha. Tal era a confiança do homem que nem demonstrava a face de uma pessoa prestes a batalhar. Manteve-se sereno. Apenas observou ainda mais friamente seu adversário.

Colocou a mão em sua cintura e afirmou um grande chicote. Tirou-o do descanso e o posicionou a frente de seu corpo. Seus olhos púrpuros brilharam e em torno de seu corpo começou a aparecer algumas chamas de energia.

Fechou seus olhos e segurou firmemente sua chibata. O vento gelado do local tacou seu cabelo pra trás. Aparência serena, calma. Deu alguns passos a frente, parando em um local plano. Seus passos foram desaparecendo na neve fofa.

Assim como a mais bela das melodias, o sopro da vida desceu de suas estrela. O raio vindo de Eta tocou o chão e trouxe de volta aquele homem. Logo voltou a consciência. Sua armadura vermelha tão resplandecente como nunca, cintilava as beiras de onde perdeu a vida.

Levantou e começou a andar por aquela tortuosa trilha. Tudo como se nada acontecesse. O que era estranho sentia energias diferentes vindo de todas as partes de Asgard. Empunhou firmemente seu instrumento musical. Seus dedos já sentiam saudades de dançar nas cordas da lira.

Começou a descer as montanhas. Visava o Palácio Valhalla. Aumentou seu cosmo para que soubessem que havia voltado. Passo largos, que se afofavam e desapareciam na alva neve asgardiana. Sua imagem desaparecia no horizonte.